Crítica: Kick-Ass

Publicado: 19/05/2010 em Lançamentos sem Qualidade

“With no powers comes no responsability”

Prelúdio:
Tá, antes de mais nada eu achei o filme do caralho muito bom, e vou rasgar elogios (e poucas críticas), então se você não tiver gostado, eu sugiro que você nem perca seu tempo lendo isso.

Ficha técnica Kick-Ass (Quebrando Tudo):

Gênero – Aventura
Direção – Matthew Vaughn
Elenco – Aaron Johnson
Lyndsy Fonseca
Chloe Moretz
Nicolas Cage
Mark Strong

Finalmente!

Um dos mais aguardados lançamentos do ano (por mim, obviamente). mas, peraí, aguardado porque? Não tem quase nenhuma figura conhecida de Hollywood, não tem roteiro baseado em alguma lição de vida suprema e maravilhosa, não tem mega efeitos visuais… é, não tem nada disso, e mesmo assim o filme é foda bom, quer mais?

O que eu achei mais interessante sobre essa produção é a ideia original: heróis sem poderes! Sim, a princípio parece bem idiota, afinal alguns poderes acabam sendo tão importantes que definem os heróis (um Superman sem os poderes seria um idiota com a cueca por cima da calça… O Hulk não seria verde, muito menos forte, o Spider Man não teria teria a menor graça (e nem teria ficado emo… ops, isso é culpa dos retardados belos roteiristas do terceiro filme)… enfim, super-heróis tem graça justamente porque eles são SUPER!
Então, como fazer heróis interessantes sem super-poderes? Um belo desafio, na minha opinião, a maior virtude do filme: criar pessoas “comuns” capazes de ter carisma suficiente para se tornarem heróis de verdade!

Vamos fazer uma análise de cada um deles:

Kick-Ass – Protagonista do filme, um típico adolescente nerd loser que tem a brilhante ideia de combater o crime com uma roupa de mergulho verde e dois bastões (que ele não sabe usar, obviamente). Lembra da parte do carisma? Pois bem, o cara tem de sobra, além de coragem, falta de tato com as mulheres e uma dúzia de ossos quebrados e hematomas espalhados pelo corpo.

Hit-girl – Uma singela e pequenina garotinha que simplesmente rouba a cena do filme. Seja pela técnica de luta apurada ou pela língua afiada (Sign of a giant cock in the sky?), Hit-Girl protagozina as cenas de ação mais legais da produção.

Big-Daddy – sim, talvez o único nome consagrado do filme, Nicolas Cage surge muito bem no papel de nosso quase-batman, que mete bala nos bandidos sem dó nem piedade.

Red-Mist – Herói? Vilão? Tonto com uma roupa vermelha e um puta carro? Essas e muitas outras questões pairam sobre a cabeça maquiada desse quase vigilante noturno.

Pontos negativos: Achei que o filme força a amizade em algumas cenas, mas essa é justamente sua proposta, então não chega a ser um defeito (quer realismo vai assistir Nacional Geographic).
O filme começa um pouco lento, até meio bobo, mas logo engrena e mantém o ritmo até o final.

Considerações finais:

Se você gosta de um bom filme de aventura: vale a pena assistir!
Se você gosta de um bom filme de aventura, com diversas referências a histórias em quadrinhos: vale demais a pena assistir!
Se você gosta de um bom filme de aventura, com diversas referências a histórias em quadrinhos, romances adolescentes e um bom roteiro: ASSISTE LOGO OU EU QUEBRO A SUA CARA!!!!

comentários
  1. Ruy Fontes disse:

    Nossa, tô louco pra ver esse filme, estarei em SP essa semana e espero conseguir assistir lá, pq aqui em ribeirão é difícil para estrear esses filmes.

  2. Lucas Otuzi disse:

    Nossa eu já assisti duas vezes… achei um puta filme!

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